quarta-feira, 9 de maio de 2018



Radiestesia é a arte de realizar diagnósticos através das radiações.
A palavra Radiestesia vem do latim (radius) que significa radiação; e do grego (aisthesis), que quer dizer sensibilidade. Historicamente, a arte da Radiestesia remonta há mais de 4.000 anos, tendo sido conhecida pelos antigos sacerdotes egípcios e caldeus, que, já naquele tempo, empregavam o mais antigo instrumento radiestésico, a varinha, em atividade de natureza mágica. Os sábios caldeus e egípcios, bem como de várias outras culturas, usavam as varinhas para descobrirem águas subterrâneas, jazidas de minérios, e toda sorte de tesouros e riquezas; além é claro na obtenção de oráculos. Na China, o Imperador Yu (2.000 anos a.C) trabalhava com uma varinha na pesquisa de fontes subterrâneas.
Com o passar dos séculos, esta arte passou a ser vista como prática de magia e feitiço, não tendo sido poucos os que durante a inquisição foram vitimas de perseguição e aprisionados. Deste modo criou-se uma imagem na qual a radiestesia se associava ao charlatanismo, principalmente nas questões referentes a práticas adivinhatórias. Mesmo assim, os grandes médicos, alquimistas e toda sorte de pensadores e clérigos, mantiveram Intenso contato com esta prática. Paracelso, médico suiço, considerado por muitos como o pai da alquimia européia, foi um dos que utilizaram amplamente a radiestesia em seus trabalhos. No século XVII, a radiestesia começa a ganhar notoriedade pública cada vez maior,onde de destaca os trabalhos do Conde e da Condessa de Beausoleil, trabalhos estes clube espantaram a muitos, tamanha a precisão das descobertas. Nos séculos XVIII e XIX, a radiestesia continua a desenvolver-se intensamente.Grandes e numerosos pesquisadores surgem, dentre os quais Abade Mermet, cuja obra serviu e ainda serve de parâmetro para muitos radiestesistas. O termo propriamente dito veio a ser oficialmente aceito em 1912, quando a radiestesia passou a figurar como uma das práticas mais usadas e praticadas no campo da Medicina natural e nos estudos sobre para-normalidade, onde passou a integrar o imenso leque em que se compõe a parapsicologia. Em 1939 realizou-se o 1º congresso de radiestesia em Lieçe. Neste histórico encontro, demonstrou-se impressionantes descobertas e progressos, nos mais diversos ramos de conhecimento. Participaram médicos, engenheiros, e outros profissionais qualificados. Na pauta, discutiu-se a aplicação da radiestesia à medicina, bem como pesquisa biológica, hidráulica e até mesmo policiais. De lá para cá, apesar dos inúmeros.ataques e acusações, as pesquisas espalharam-se e desenvolveram-se por todo o mundo,com resultados que chegam a colocar em cheque os mais céticos.
A radieslesia parte do princípio (cientificamente comprovado) de que todos os corpos emitem radiações na forma de onda. Estas ondas, que nos rodeiam o tempo todo, estimulam de forma contínua nosso sistema nervoso que as conduzem ao cérebro de forma imperceptível, ficando alojadas em nosso inconsciente. Ao conseguirmos ficar em sintonia com as ondas externas, nosso cérebro poderia transferir aos instrumentos radiestésicos estas captações, o que imprimiria determinados movimentos nestes instrumentos ( varinha ou pêndulo ) desta forma, a partir dos Movimentos executados tanto pela varinha como pelo pêndulo, seria possível que se diagnosticasse realidades impossíveis de serem conhecidas a olho nu, tais como anomalias Físicas, existência de jazidas e águas subterrâneas, objetos e pessoas perdidas, e outras. Tal diagnóstico só é possível de ser feito, quando de fato ocorrer uma perfeita sintonia entre as radiações dos objetos ou anomalias procuradas e nosso sistema nervoso. Esta sintonia recebe o nome de ressonância. Ocorrido isto, os instrumentos radiestésicos corporifícarão esta ressonância. Resumidamente, podemos descrever assim o processo: nosso cérebro recebe ondas externas ao nível do inconsciente. Através de exercícios e métodos específicos conseguimos entrar em sintonia com estas ondas (ressonância). Feito isto, impulsos involuntários desencadeados por nosso sistema nervosos atingem a varinha ou pêndulo. Imprimindo movimentos nestes instrumentos. Em outras palavras: Os objetos procurados ou pesquisados atuam como um emissor; nosso cérebro como um receptor: e o instrumento radiestésico como um amplificador.
Pela prática do uso da radiestesia, podemos dividi-la em 3 categorias:
RABDOMÂNCIA, RADIESTESIA HIDROMINERAL E MÉDICA.
RABDOMANCIA é uma prática mais atenta aos caminhos da sensibilidade mística.Seus praticantes, magos e adivinhos se colocam na condição de precursores da radiestesia hidromineral e medica. As radiações maléficas e benéficas são as radiações estudadas em
destaque por parte deste grupo. As radiações maléficas seriam aquelas que propiciariam o desenvolvimento de doenças, tormentos e mau estares. e as benéficas trariam efeitos contrário. A razão para existirem estas duas formas de radiações.
seriam causas específicas, cuja origem estaria em objetos e outras coisas que agiriam para a presença destas radiações. Principais causas de RADIACOES MALÉFICAS: esgotos e corpos em decomposição, água contaminada, jazidas de determinados metais, ossadas e túmulos. flores e perfumes muito ativos. Principais causas de radiações BENÉFICAS: fontes de água termais, certa qualidade de barros e areias monazíticas. pinheiro, eucaliptos e outras plantas curativas. Música suave e melodiosa.
RADIESTESIA HIDROMINERAL trabalha com as radiações telúricas. Ou seja, Campos radioativos provenientes da terra. Sua prática é antiqüíssima. Seu objetivo básico é detectar fontes de água subterrânea, jazidas de minérios e outros tesouros.
RADIESTESIA MÉDICA visa detectar e diagnosticar doenças, bem como prescrever e escolher remédios. Em geral, a radiestesia medica é utilizada como método auxiliar no diagnóstico, sendo por isso fartamente associada a algumas modalidades da medicina natural ( iridologia ), acupuntura, homeopatia, cromoterapia, terapia floral, moxabustão e outras). O instrumento característico da radiestesia médica, é o pêndulo. Dentre outras práticas radiestésicas podemos ter:
TELE-RADIESTESIA, baseada na captação das radiações de objetos a distancia. trabalha com o pêndulo sobre fotografias, mapas, plantas, cartas, e mesmo nome ou objetos que possam estar empregnados com as radiações da pessoa ou corpo procurado .O Abade Mermet, notabilizou-se de forma brilhante na prática da Tele-radiestesia, onde destaca-se entre outros, o caso de uma criança perdida, que fora levada por uma águia Ao seu ninho no alto de uma colina, e lá iria permanecer, vindo a morrer com certeza, caso o. Abade através de seus poderes paranormais e de sua extraordinária sensibilidade radiestésica não a tivesse localizado.
SOLUÇÃO DE ENIGMAS HISTÓRICOS: Utilização do pêndulo para obter respostas positivas ou negativas a respeito de restos arqueológicos, no que se refere a anos de existência do achado, bem como sobre espécies referentes a ossadas. Tais pesquisas
devem ser conduzidas por arqueólogos radiestesistas.
PARA USO NA APICULTURA: Sabemos que as abelhas, sobretudo as rainhas emitem fortíssimas radiações, desta forma um apicultor com bom treinamento em radiestesia Pode localizar enxames, além de diagnosticar o estado de saúde da colméia.
ESCOLHA DE SEMENTES: Através do pêndulo possível se detectar quando determinadas sementes.
estão em perfeito equilíbrio celular, possibilitando desta forma um plantio seguro, podendo assim garantir uma boa vegetação.
DESCOBERTA DE PESSOAS DESAPARECIDAS: Esta prática é a mais complicada , pois liga-se à tele-radiestesia, ou seja prospecção à distância. O método consiste em utilizar-se o pêndulo sobre fotografia da pessoa desaparecida. Se o pêndulo girar positivamente. Indica que a pessoa esta viva, ou em bom estado de saúde; se o pêndulo girar negativamente, pode ocorrer da pessoa ter morrido ou encontrar-se doente.
Como vimos, para que a Radiestesia, possa ser praticada é necessário um corpo a Ser pesquisado, uma ressonância entre nosso cérebro e as radiações do corpo, e um instrumento que manifeste as informações procuradas com base nas radiações emitidas Pelo corpo em questão.

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