Geometria Sagrada
A geometria sagrada já foi muito
estudada por arqueólogos nas mais diversas partes do mundo. Uma simples
busca pela Internet vai nos revelar desde comentários agressivos de
outras religiões sobre o assunto, até densos artigos sobre sua
grandiosidade. Não é à toa que é chamada de linguagem secreta.
Envolvendo matemática, geometria,
cálculo e proporção, a geometria sagrada é encontrada em monumentos
religiosos históricos, arquiteturas de tirar o fôlego e até mesmo na
natureza: desde a formação das pétalas de uma flor até a proporção do
nosso corpo. Entender todas as relações existentes entre ela e a vida é
algo necessário, mas que exige estudo e compreensão, devido sua
perfeição e complexidade. Só assim é possível relacioná-la com nossa
mente e consciência. Sua simetria é algo fascinante e até hoje intriga
os mais diversos físicos, matemáticos e outros estudiosos.
O princípio da geometria sagrada é o
círculo. É pelo círculo que encontramos a proporção dourada, ou mais
conhecido como Pi. O Pi forma a espiral, a base da geometria sagrada.
Nas crenças mais antigas, acreditava-se
que havia um espírito no vácuo. O espírito possuía um círculo em volta
de si, que representava até onde ia seu conhecimento. Quando o espírito
desejava expandir sua consciência além do círculo inicial, ele
movimentava-se até o extremo desse círculo, criando mais um círculo em
seu entorno. Isso se repetia seis vezes, dando a origem a Semente da
Vida, composta por sete círculos.
A Semente da Vida, por si só, dá origem
ao Ovo da Vida, que, com seus centros ligados por retas, forma um cubo
perfeito. Além disso, a Semente da Vida é uma pequena parte da Flor da
Vida, um desenho muito mais complexo formado por vários círculos. A Flor
da Vida possui registros datados de 570 a. C., mas arqueólogos
acreditam que pode ser muito mais antiga que isso. Ela possui nove
círculos principais que formam o Fruto da Vida. Esse elemento é muito
interessante já que, se ligarmos todos os centros de seus círculos por
retas, formaremos o Cubo de Metatron, que dá origem aos sólidos
platônicos, únicos poliedros regulares conhecidos.
Voltando à Flor da Vida, se projetarmos um corpo acima dela, localizamos os sete Chakras
que regem nosso corpo. Ligando os pontos, encontramos a Árvore da Vida,
mais conhecida nos ensinamentos judaicos da Kabbalah. A Árvore da Vida,
além de ser classicamente representada no Natal com nossos pinheiros
decorados com bolas, traduziria a criação do Universo e a manifestação
do Divino na vida egocêntrica do Eu. Cada ponto representa, também, os Chakras, além da ascensão da consciência.
A obra “As proporções mágicas do Homem”,
de Leonardo da Vinci, já possuem indícios de representar, além da
geometria sagrada, o mundo físico e espiritual, sendo o quadrado o
sólido e físico e o círculo, o eterno e espiritual.
http://www.revolutebrasil.com.br/blog/geometria-sagrada/
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