sexta-feira, 11 de maio de 2018

Geometria Sagrada

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Geometria Sagrada


A geometria sagrada já foi muito estudada por arqueólogos nas mais diversas partes do mundo. Uma simples busca pela Internet vai nos revelar desde comentários agressivos de outras religiões sobre o assunto, até densos artigos sobre sua grandiosidade. Não é à toa que é chamada de linguagem secreta.
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Envolvendo matemática, geometria, cálculo e proporção, a geometria sagrada é encontrada em monumentos religiosos históricos, arquiteturas de tirar o fôlego e até mesmo na natureza: desde a formação das pétalas de uma flor até a proporção do nosso corpo. Entender todas as relações existentes entre ela e a vida é algo necessário, mas que exige estudo e compreensão, devido sua perfeição e complexidade. Só assim é possível relacioná-la com nossa mente e consciência. Sua simetria é algo fascinante e até hoje intriga os mais diversos físicos, matemáticos e outros estudiosos.

O princípio da geometria sagrada é o círculo. É pelo círculo que encontramos a proporção dourada, ou mais conhecido como Pi. O Pi forma a espiral, a base da geometria sagrada.

Nas crenças mais antigas, acreditava-se que havia um espírito no vácuo. O espírito possuía um círculo em volta de si, que representava até onde ia seu conhecimento. Quando o espírito desejava expandir sua consciência além do círculo inicial, ele movimentava-se até o extremo desse círculo, criando mais um círculo em seu entorno. Isso se repetia seis vezes, dando a origem a Semente da Vida, composta por sete círculos.

A Semente da Vida, por si só, dá origem ao Ovo da Vida, que, com seus centros ligados por retas, forma um cubo perfeito. Além disso, a Semente da Vida é uma pequena parte da Flor da Vida, um desenho muito mais complexo formado por vários círculos. A Flor da Vida possui registros datados de 570 a. C., mas arqueólogos acreditam que pode ser muito mais antiga que isso. Ela possui nove círculos principais que formam o Fruto da Vida. Esse elemento é muito interessante já que, se ligarmos todos os centros de seus círculos por retas, formaremos o Cubo de Metatron, que dá origem aos sólidos platônicos, únicos poliedros regulares conhecidos.
Voltando à Flor da Vida, se projetarmos um corpo acima dela, localizamos os sete Chakras que regem nosso corpo. Ligando os pontos, encontramos a Árvore da Vida, mais conhecida nos ensinamentos judaicos da Kabbalah. A Árvore da Vida, além de ser classicamente representada no Natal com nossos pinheiros decorados com bolas, traduziria a criação do Universo e a manifestação do Divino na vida egocêntrica do Eu. Cada ponto representa, também, os Chakras, além da ascensão da consciência.

A obra “As proporções mágicas do Homem”, de Leonardo da Vinci, já possuem indícios de representar, além da geometria sagrada, o mundo físico e espiritual, sendo o quadrado o sólido e físico e o círculo, o eterno e espiritual.



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