A radiestesia é uma ciência tão velha quanto o mundo.
Segundo historiadores e pesquisadores, a radiestesia era utilizada desde a pré-história, conforme provam desenhos nos fundos de grutas e paredes de cavernas, habitadas pelo homem pré-histórico. Documentos arqueológicos da civilização peruana datados precisamente de 9.000 a.C. mostram indícios de que também na América a arte da radiestesia era utilizada.
Há 4.200 anos era praticada na China. Os chineses primavam por sua habilidade em investigações relativas ao subsolo e em detectar o que chamavam a “cauda do dragão”
(energia negativa de solo). Utilizava-se de uma varinha em forma de forquilha. Desta forma, tomavam o cuidado de não construírem sobre este local.
Os egípcios conheciam o segredo das ondas nocivas telúricas naturais do subsolo, dominavam a arte de fabricar e obter ondas de forma de potência infinitamente superior às que se encontrava em estado natural no subsolo. Em escavações realizadas em tumbas do Vale dos Reis foram encontrados varinhas e instrumentos parecidos com pêndulos. A radiestesia desde essa época era utilizada por magos, curandeiros e médicos que usavam o pêndulo nas áreas da astrologia, astronomia, medicina e matemática.
Na idade média, a Radiestesia teve sua fase áurea na Europa. As varas ou forquilhas eram os instrumentos mais utilizados para as descobertas de minas de carvão, cobre, estanho, prata, ouro e chumbo.
No final do século XVIII verificou-se o renascimento do pêndulo.
No começo do século XX é que houve o renascimento da radiestesia. Os radiestesistas se organizaram em congressos de nível internacional expondo e debatendo assim suas experiências e resultados.
O primeiro congresso foi em 1911 em Hanover na Alemanha, em 1913 foi o segundo na Inglaterra e depois disso foi fundada, por Paul Beyer, a união Internacional de Radiestesistas na Alemanha.
Com a ajuda do abade Bouly, a radiestesia foi muito utilizada na Primeira Guerra Mundial, para busca de minas enterradas e abrigos subterrâneos. No pós-guerra a radiestesia tomou um grande impulso com a descoberta da prospecção à distância, a tele radiestesia, pelo Abadde Mermet.
Em 1922, o Dr. Albert Abrahams fez uso de pêndulo para detecção, diagnóstico e tratamento de doenças através da publicação do livro “ A ciência da radiestesia Médica”.
Em 1933 criou-se a Associação Internacional de Médicos Radiestesistas e a seção Radiestesia Médica, interligada à Academia de Medicina de Paris.
No Brasil a radiestesia sempre foi muito utilizada pelos padres católicos, usando-a mais do que divulgando-a.
A primeira atividade radiestésica que encontramos relatos é de padres franciscanos nas Missões no Mato Grosso, fazendo o uso do pêndulo para descobrir as melhores ervas a serem utilizadas como remédio.
Hoje em dia muitos métodos e processos tem sido descoberto, contribuindo cada vez mais para ajudar o ser humano a se tornar pleno em sua essência.
Todo corpo emite vibrações que variam de acordo com as características de cada pessoas.
A radiestesia é a arte de se sensibilizar com as radiações que estão ao nosso redor o tempo todo. O termo vem do latim (radius) que significa radiações e (aesthesis) que significa sensibilidade, porta a radiestesia e a sensibilidade às radiações.
É a arte de captar essas vibrações, de decodificar suas energias e seus movimentos. Embora seja uma habilidade inerente ao ser humano, na maioria dos casos ela permanece adormecida, guardada em regiões não exploradas do cérebro.
Aprender a utilizar os instrumentos de radiestesia, significa uma orientação capaz de solucionar nossos problemas e nos direcionar rumo ao equilíbrio físico, mental e emocional.
Ela traz a todos que a praticam a satisfaçam de se sentirem caminhando em direção a algo maior e de infinita sabedoria que vibra do universo.
O cérebro humano pode ser comparado ao computador mais moderno existente, ele possui possibilidades ilimitadas, não nada de exagero em dizer que nosso cérebro está dormindo, porém essas células estão a espera de estímulos para serem conectadas.
Podemos dizer que a radiestesia encontra-se dentro de nós, como uma semente esperando ser plantada, germinar e dar frutos. Nascemos radiestesistas natos
A radiestesia se aplica nos mais diversos aspectos de nossa vida cotidiana. Ela nos ensina a entender e equilibrar todas as energias que fazem parte de nossa vida.
Através da radiestesia equilibramos a energia de nossa casa, nossa própria energia, cuidamos de nossa saúde e também aprendemos a lidar com a energia do dinheiro em nossa vida.
A radiestesia está ligada às manifestações da mente. A mente está dividida em duas partes distintas: a parte consciente e a inconsciente. Na parte consciente encontra-se o nosso lado racional e na inconsciente, o instinto e a intuição, ou seja, o nosso lado sensível, a nossa antena parabólica. É na parte inconsciente que se encontra toda a sabedoria do ser humano, pois é ai que são armazenados os conhecimentos da vida.
Na prática da radiestesia, utilizam-se vários instrumentos, sendo que o mais comum é o pêndulo.
O pêndulo é um dos meios de que dispomos para falar com a nossa mente inconsciente. Teoricamente, o pêndulo não erra, porque o inconsciente dá sempre respostas acertadas, desde que a pergunta seja feita à nossa Mente Inconsciente de forma precisa, para que a resposta seja positiva ou negativa, ou ainda com outras combinações previamente treinadas.
O sucesso da radiestesia está diretamente ligado à disciplina que criamos para acessar o nosso inconsciente, o que somente conseguimos através de exercícios que nos comprovem as leituras que estamos fazendo com o pêndulo, para que possamos adquirir plena confiança em nossas medições radiestésicas.
As aplicações da radiestesia são inúmeras: em prospecções, procedimentos agrícolas, medicina, localização de pessoas e objetos desaparecidos, arqueologia, meteorologia, aplicações terapêuticas e outras.
A radiestesia em muitos países como a França, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e outros é considerada como profissão com todas as implicações inerentes à vida profissional. Portanto, a radiestesia não tem conotação mística e nem é de exclusividade de uns poucos iluminados.
A radiestesia é a arte de transformar em efeitos físicos nossas manifestações intuitivas. O principal fator é o aprimoramento pessoal do operador, adquirindo uma sensibilidade que pode e deve ser desenvolvida, a qual é conseguida através de exercícios constantes, com cursos e leitura de livros adequados que levam o indivíduo a uma nova filosofia de vida. A radiestesia conduz-nos ao conhecimento interior que temos e normalmente ignoramos.
O desenvolvimento de nosso lado intuitivo através da radiestesia nos leva a uma forma de viver completamente diferente e equilibrada. Quando estamos em nosso perfeito equilíbrio energético, nos tornamos observadores atentos das situações, e com isso conseguimos enxergar os fatos de uma maneira muito mais clara podendo assim tomar decisões com maior discernimento.
O objetivo final da radiestesia é a total abertura de nossa sensibilidade; e nos tornamos assim verdadeiras antenas parabólicas para o mundo, tudo ficando mais claro, tranqüilo e equilibrado.
A radiestesia nos abre portas para uma infinidade de avaliações, tais como: encontrar objetos perdidos, escolher a profissão correta, escolher o melhor emprego, verificar a compatibilidade entre duas pessoas, verificar se o tratamento médico é o mais indicado, enfim medir toda e qualquer energia existente.
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