Copa é bom negócio
Com o Pan 2007 começamos a desenhar a década dos grandes eventos, realizando na sequência os Jogos Mundiais Militares (2011), a Rio + 20 (2012), JMJ (2013) e a Copa das Confederações (2013). Após a Copa de 2014, ainda teremos as Olimpíadas do Rio em 2016 e a Universíade de Brasília — Jogos Mundiais Universitários — em 2019. Estima-se que haverá uma movimentação econômica acima de R$ 250 bilhões, tendo como base a realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.Os impactos positivos na economia são inegáveis. Segundo o estudo “Brasil Sustentável —Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014”, realizado pela EY, estima-se que no período de 2010-2014 sejam gerados 3,63 milhões de novos empregos, proporcionando cerca de R$ 63 bilhões de renda adicional à população. Além disso, a Copa pode impactar em R$ 64,5 bilhões o PIB nesse período, o que representa um crescimento de 2,17% em relação a 2010.
Não mudamos a história de um país em um mês de torneio. Estamos diante de um cenário completamente diferente de 2008 e devemos criar uma Agenda Positiva que mostre os ganhos percebidos e os que estão por vir, já que megaeventos podem ser um indutor do desenvolvimento urbano em até dez anos.
Criaremos uma marca histórica do Brasil que nos lançará a outro patamar como nação. As gerações futuras perceberão os impactos duradouros de um legado que se concretizará nas próximas décadas com a continuidade das ações de transformação do país que devem ter maior participação, comprometimento, senso de pertencimento e integração entre todos os níveis da sociedade e os entes governamentais e privados de forma sustentável e profissional, com um olhar além de 2014. O que fizemos foi mais do que arenas modernas: estamos dando passos firmes na direção do Brasil de 2050.
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