13 de setembro de 2012 | 21h 39 - Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo
Na 7ª edição de desafio de meios de transporte, os 14 km entre a zona sul e o centro foram feitos em 1h41 por automóvel; helicóptero levou 22 min.
O carro que percorrer os 14 quilômetros entre a Praça General Gentil Falcão, no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo, até a Prefeitura, no Viaduto do Chá, no centro, vai demorar mais tempo do que quem for correndo – e só ganha de quem vai andando. É o que provou a 7.ª edição do Desafio Intermodal, evento que ocorreu nesta quinta-feira, 13, e antecede o Dia Mundial Sem Carro, no dia 22.
O desafio é uma corrida que, neste ano, envolveu 14 formas diferentes de deslocamento e teve apoio da Rádio Estadão/ESPN. A saída ocorreu às 18 horas e o vencedor, mais uma vez, foi o helicóptero, que fez o percurso em 22 minutos.
Em anos anteriores, por causa da burocracia para liberação de voo ou
falta de teto (condições meteorológicas) na decolagem, o helicóptero
chegou a perder da bicicleta, mas foi o vencedor em 2009. Agora, mesmo
com condições ideais para voo, a bicicleta perdeu do transporte aéreo
por apenas dois minutos.
"Foi tudo tranquilo. Tinha expectativa de não voar, mas chegamos
aqui, contando elevador, escada rolante e autorização para voo, em 22
minutos", disse o competidor do helicóptero, o âncora da rádio Eldorado Marcos Lauro.
Além de carro, helicóptero e bicicleta, teve competidor que cruzou o
percurso de ônibus, handbike (uma bicicleta pedalada com as mãos) e
combinações de transporte público, como ônibus e metrô, ônibus e trem, e
até bicicleta dobrável e ônibus.
O carro perdeu para quase tudo: patins, skate, ônibus, trens e metrôs
e para o corredor.
Venceu só um dos competidores, que foi caminhando.
Mas foi quase: um minuto de vantagem.
O jornalista Flávio Gomes, da Estadão/ESPN, de carro, chegou
às 19h41. "É um trânsito pesado e você não tem como fugir de certos
corredores, como as Avenidas 9 de Julho e Faria Lima. Fora isso, perdi
20 minutos só para fazer o contorno da 9 de julho para a Prefeitura. A
sinalização é muito ruim."
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